Um pouco de história
O primeiro registro de um animal da raça Brangus vem de 1912 nos Estados Unidos. No início do século XX, os norte-americanos cruzaram a raça taurina britânica Aberdeen Angus (originária da Escócia, nos condados de Aberdeen e Angus) com a raça zebuína Brahman a princípio. Assim nasceu a nomenclatura Brangus.
A intenção dos pecuaristas estadunidenses era aliar a qualidade da carne, habilidade materna, precocidade e acabamento da carcaça da raça taurina com a rusticidade e resistência da raça zebuína. No Brasil, como a raça zebu predominante é o Nelore, a cruza é feita normalmente com este. Apesar de qualquer grau de sanguinidade ser intitulado Brangus, a proporção ideal adotada pela Associação Brasileira de Brangus é 5/8 Angus e 3/8 zebuíno.
A chegada no Brasil
Foi em Bagé, interior do Rio Grande do Sul, que nasceu o Brangus no Brasil. Na década de 70, a Embrapa Pecuária Sul iniciou o desenvolvimento da raça, que por sua cidade natal no país ganhou o nome Ibagé. Na tentativa de padronizar a criação, o nome Brangus Ibagé passou a ser adotado, substituído definitivamente para Brangus.
Originalmente denominada Associação Brasileira de Ibagé, a associação dos criadores da raça foi criada em 1979 para agregar criadores do Brangus. Em 1998, seguindo homologação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, passou a ter o nome atual, Associação Brasileira de Brangus.